quarta-feira, 19 de maio de 2010

OLHAR E SER VISTO - RETRATOS E AUTO-RETRATOS






Exposição do Acervo do MASP

Local: MASP - Av. Paulista, 1578 - São Paulo - SP


Próximo à estação de metrô Trianon-MASP

Período: A partir de 21 de julho de 2009 - sem previsão de encerramento, Acervo MASP

Horários:De terças-feiras a domingos e feriados, das 11h às 18h
Às quintas-feiras, das 11h às 20h



Ingressos: 
Inteira R$ 15,00, estudantes: R$ 7,00 
Gratuito até 10 anos e acima de 60 anos. Às terças-feiras a entrada é gratuita para todos

Como um novo ponto de vista sobre algumas obras do acervo do MASP, a exposição Olhar e Ser Visto reúne retratos e auto-retratos do século XVI até hoje em dia. Entre eles, artistas como Rembrandt, Portinari, Picasso, Modigliani e Van Gogh, além de fotografias, esculturas, pinturas, desenhos e gravuras, que mostram como a representação do homem mudou ao longo destes anos.

Links Relacionados:

http://www.masp.art.br

Algumas fotos da exposição podem ser encontradas neste link: http://www.masp.art.br/masp2010/exposicoes_galeria.php?id_exposicao=12

O MASP não permite que se fotografe lá dentro.

As fotos abaixo foram tiradas do panfleto da exposição. Ao clicar na imagem é possível ler as informações dos quadros.


Wesley Duke Lee, Através do espelho mágico, Pietro Maria Bardi, 1987

Anita Malfatti, The student, 1915/16

Amedeo Modigliani, Retrato de Diego Rivera, 1916

August Zamoyski, The poet Jan Kasprowicz, 1999


Apesar da maioria das pessoas passarem na frente do MASP todos os dias e até mesmo visitarem suas exposições, poucos conhecem seu acervo permanente. É muito impressionante ver as grandes obras que estão lá. Essa organização de uma parte do acervo, reunindo retratos, é bem interessante porque permite observar como o ser humano se retrata ao longo de uma parte da história.

Os primeiros retratos são de quando foram inventadas as primeiras telas portáteis, e mostram nobres e membros do alto clero posando em cenas que os caracterizam. Já os retratos modernos, sem cenário em sua grande maioria, exploram uma espécie de impressão superficial que se pode ter daquelas pessoas. Causam um estranhamento de uma maneira positiva. Gostei especialmente dos quadros de Van Gogh e Modigliani, que são carregados de sentimento. Os retratos não falam apenas sobre quem posa para a pintura, mas especialmente sobre quem o fez, e o sobre um momento na história da arte. Mais do que isso, o desejo de congelar sua imagem por meio de um retrato, dotado de muito mais aura que uma fotografia, impressiona. Contemplar os rostos de pessoas de tempos tão diferentes, ou dos próprios artistas se representando, cada qual a sua maneira, permite várias reflexões sobre a condição humana e o papel da arte para nossas vidas.


Por Marina Spelzon Caparica, 40912657

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